Mãos à horta

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9789897231964
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    • 1
      Autor
      Ferreira: Elvira Indisponível
    • 2
      Editora
      PUBLINDUSTRIA Indisponível
    • 3
      Páginas
      328 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2016 Indisponível
    • 5
      Ano
      2016 Indisponível
    • 6
      Origem
      IMPORTADO Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      17 x 2 x 27 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9789897231964 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      16/11/2016 Indisponível
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Quando há obras, estas de reparação e conservação, o que uma casa contém é susceptível de ser visto de outros pontos de vista ou até de nenhum, em face da desarrumação que então se gera para que o trabalho de pedreiro, de trolha e, mais para o fim, de pintor possa avançar. Na recolocação das coisas pode dar-se o caso de ter de se ponderar não tanto o que merece a pena conservar mas mais o modo como se hão-de guardar livros, se os há, álbuns, memórias que hão-de casar com o presente e esboçar futuro não premeditado. Aqui não podemos ficar pela capa adivinhando o conteúdo, a substância porventura parecendo passar ao lado em face de vivências outras que o mundo e a vida foram impondo. Acontece que a história não se nos oferece no modo linear. É assim que, de tempos a tempos, volta à liça este ou aquele assunto, esta e aquela ideia como que ressuscitando e fazendo de nós observadores daquilo que, tendo-se exprimido no seu tempo e a seu modo, pode agora, mais distanciadamente, constituir-se como uma espécie de motor de segunda ordem, não querendo isto significar que assim vê desde logo a sua importância diminuída mas antes dando conta de um outro plano que admita o modo vagaroso mas não desprovido de orientação e rumo, já que, em última análise, sempre se volta ao mesmo. Este é, em certo sentido, o plano do interior, não diremos maltratado mas tão apenas, e de certo modo bem, arredado das magnas assembleias com ou sem direito a contraditório. Quem viva o rigor do inverno e o pino do verão, sem por eles passar com demasiada pressa de chegar à meia estação, há-de poder reparar nos agentes do movimento. Debaixo do céu, nalgumas noites estrelado, além do alumiar do sol (sempre em brasa lá onde está) e da lua (fonte de mistério, ainda hoje), da ventania e das geadas brutais, chuva, granizo e nevoeiro, dia e noite, debaixo dessa abóbada, atravessando-a em todas as direcções, há o animal e só depois a planta e só depois a pedra, ou, como diria o nosso amigo asinino, primeiro a pedra, para que dela saia a água que ajuda a conservar para as precisões e com esta, logo de seguida, a vida desperte melhor. E também o fogo. E aquele modo ora temperado ora destemperado que, modulando vidas, faz as coisas acontecerem, por vezes com paciência ou jeito de burro, por que não? O mundo, afinal, não é ocupado por inteiro pelos chamados, um tanto ambiguamente, espertos. Os burros sabem o caminho. Este livro apresenta uma abordagem do asinino que, partindo do facto de se atribuírem a

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