Nem mesmo a morte foi capaz de mudar Sócrates; seu filosofar era, de fato, o que sempre almejara: "um ensaio para a morte". Quantos de nós têm um emprego tão estável, mesmo após a morte? Em sua Apologia, Sócrates expressou o desejo de seguir examinando as pessoas mesmo depois de morto. E ei-lo aqui, realizando seu desejo. Ei-lo aí; esse maravilhoso encrenqueiro, esse ateniense incoveniente que cria dificuldades onde quer que esteja, sobretudo ali onde a vida é demasiado fácil para o exercício do pensar, ou o pensar demasiado fácil para que haja honestidade. Cá está ele, o filósofo sem sistema, o esgrimista auscultador de espíritos, infectado pelo enigma do oráculo e disseminando essa saudável infecção; questionando, convicto de que "uma vida não examidada não vale a pena ser vivida" (Peter Kreeft) *** Este volume reúne os diálogos do protagonista preferido de Peter Kreeft, Sócrates, com os alunos da Universidade do Estado de Desespero, Peter Pragma e Felícia Flake. Dentre os temas a