A missão das fronteiras pode ser dividido em três partes, identificadas com três diferentes cenários. Na primeira parte é narrada a aventura rocambolesca de uma tropa de soldados brancos e mamelucos (com escravos índios e negros) encarregada de levaruma estela (um marco) de três toneladas para a fronteira mais ocidental da América portuguesa, nos confins da Amazônia. Uma série de revezes põe à testa do grupo o subtenente Melquior Gralheta, sertanejo incomodado com a luxuriante vegetação, que namarra leva a missão a cabo. Guiados pelo cético cosmógrafo holandês, Joachim De Styjl, que não acredita em mapas e planisférios, acaba erigindo o marco fronteiriço num lugar qualquer e de ponta-cabeça. De volta à civilização, o grupo - que conta ainda com o historiador mouro Abdullah Nawaz - se integra à vida e às mazelas de São Luís do Maranhão, então às voltas com uma demanda político-religiosa contra o governo do Grão-Pará, antiga divisão administrativa da América portuguesa. Nesta segunda p