Um dos nomes fundamentais da ficção contemporânea, Elvira Vigna foi também uma das vozes mais inteligentes e combativas do feminismo brasileiro. Morrendo de rir reúne, pela primeira vez, as dezenas de crônicas que a autora publicou entre os anos de 1999 e 2016 em veículos como O Estado de S. Paulo e a revista Pessoa.Na mira da cronista, as veleidades do ambiente literário, da política nacional, do meio editorial e do mundo das artes. Considerações sobre arte e economia, machismo e violência, literatura e acesso à leitura, relatos de suas itinerâncias como escritora, breves ensaios cômico-filosóficos, tudo numa prosa direta, contida e, ao mesmo tempo, hilariante."Falo de feminismo e de machismo de preferência para mulheres, e isso por dois motivos. Porque homem é um bicho que não tem ouvidos sintonizados para o comprimento de onda da voz feminina, tendendo a delegar, no que nos diz respeito, o sentido da audição a outros órgãos do corpo, o que prejudica o nosso raciocínio. E também porque eu acho que quando a mulher muda o mundo muda." - Elvira Vigna