O livro apresenta uma abordagem inovadora sobre a relação do índio com as demais"ciências sociais" e "psicologia" em geral. Lucila Gonçalves persegue um rigor derivado da constituição do lugar da fronteira, entre: Vozes, visões, a comunicação silenciosa e o dizível, dando lugar à voz do índio. Mas, antes, ao sonho do índio, como ícone da experiência do lugar da fronteira. Esse texto nos ensina que qualquer proposta em saúde indígena que não leve a sério o sonho do índio,ou melhor, a abertura ontológica para que aconteça o lugar de fronteira, que permite o sonho, uma comunicação genuína , estará destinada à proliferação da doença.