O trabalho tece reflexões sobre a literatura para crianças e jovens, como fenômeno estético, considerando sua complexidade e intrínseca relação com a cultura, com a história e a evolução social. Perspectiva que a compreende neste mundo representado por novas tecnologias comunicacionais e mediado por novas formas de produção de linguagem. Recorrendo às categorias cognoscitivas apresentadas por Peirce e incorporando estudos sobre as matrizes de linguagem e pensamento de Lucia Santaella, estudam-se três vetores de produção de linguagem: modo artesanal, processos mediados pela tecnologia, produções derivadas de matrizes numéricas. Nas sendas do literário, miram-se correlações da estética com a ética. O diálogo intertextual se faz presente em todo trabalho e amplia-se na análise da tessitura dos signos em vozes e olhares da África, com Octaviano Correia em seu livro O país das mil cores e em treze obras de Angela Lago em suas artes e experimentações literárias, no livro e na hipermídia.