O mistério da ressurreição de Jesus ocupa um lugar central na fé da Igreja. Diante da impossibilidade de narrar a ressurreição, invisível e indescritível, a história da Páscoa inclui um "lugar vazio", num momento decisivo. A este espaço aberto e vazio remete, de imediato, a palavra do anjo e das mulheres, como testemunham as narrativas sinópticas.O primeiro capítulo deste livro, expõe sinteticamente um estudo literário e teológico dos Evangelhos Sinópticos que nos ajudará a ler os textos referentes aos relatos do túmulo vazio nos Sinópticos.O segundo capítulo está dedicado precisamente aos textos do sepulcro aberto e vazio de Mc 16,1-8; Mt 28,1-10 e Lc 24,1-12. Não se trata de uma análise exegética minuciosa, mas recolhe-se desses textos aquilo que encerram de essencial no seu núcleo mais íntimo.Suposto o estudo exegético dos textos sobre o túmulo de Jesus, o terceiro capítulo está dedicado à pergunta se estes textos dão alguma resposta às interrogações apresentadas sobre o seu carácter histórico, a sua conexão com a fé na ressurreição de Jesus e o verdadeiro sentido da sua mensagem. Veremos aqui, que papel desempenha o sepulcro vazio e as aparições de Jesus em ordem a um acesso à fé na sua ressurreição.[