NATAN O SABIO

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NATAN O SABIO

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9788564565265
R$ 58,90
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    • 1
      Autor
      LESSING Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA VIA VERITA Indisponível
    • 3
      Edição
      1 - 2016 Indisponível
    • 4
      Ano
      2016 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      ISBN
      9788564565265 Indisponível
    • 8
      Situação
      Disponível Indisponível
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A obra Natan, o Sábio, do pensador alemão Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781), de espírito marcadamente iluminista, assinala um dos problemas centrais da relação entre Modernidade e religião, a saber, a questão do respeito à diversidade religiosa. Com a ascensão da razão à dignidade do altar, o questionamento esclarecido das guerras religiosas tornou-se inevitável: como aceitar como razoável que guerras sejam legitimadas, fomentadas e produzidas por discordâncias religiosas? Tal questão é acompanhada de outra igualmente importante: se as religiões que mais fomentam guerras religiosas no interior da civilização ocidental são as "religiões do livro" (judaísmo, cristianismo e islamismo) e se elas, por vias diferentes, defendem o amor incondicional, a justiça entre pessoas e povos e a paz universal, como é possível aceitá-las produzindo guerras e ódio? A intolerância religiosa e suas práticas de violência passam a ser signos evidentes de contradição. Por isso, a crítica severa a toda violência religiosa passa a ser parte necessária ao programa de emancipação civilizacional implícito no Iluminismo oitocentista. Para dar conta desse desafio, a peça teatral Natan, o Sábio de certo modo orienta-se pela disjunção entre devoção a Deus e pensamentos doutrinários acerca de Deus, como evidente em uma fala central da personagem Recha: "Muito mais consoladora, contudo, soava para mim a doutrina, segundo a qual a devoção a Deus não dependia de maneira alguma de nossos devaneios sobre Deus." Por este motivo, o sábio judeu Natan poderia se relacionar pacífica e integralmente com cristãos e muçulmanos, pois toda intolerância é somente sinal de um devaneio humano acerca de Deus. Não se trata, no caso de Natan, de algum tipo de apologia à tolerância, pois ele não se contenta em suportar as diferenças religiosas. A sabedoria de Natan, que atravessa toda a peça, identifica-se com a visualização da dignidade da diferença religiosa, com a necessidade de respeito a cada tradição de fé e com a tarefa de se produzir relações dialógicas entre praticantes das três religiões abraâmicas mencionadas. A sabedoria da peça apresenta-se na capacidade de manutenção das diferenças religiosas por meio da interrelação dialógica entre os religiosos.

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