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9786553610453
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    • 1
      Autor
      DICK, ANDRÉ Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      144 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2022 Indisponível
    • 5
      Ano
      2022 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 21 x 15 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553610453 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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*** A naturalidade e delicadeza do discurso de André Dick, que flui à flor da pele em tom apaziguado, não deixam de revelar o inusitado a cada verso, "Como uma catarata / Do Niágara / No bebedouro". Cartola em Lewis Carroll, a enciclopédia chinesa referida no ensaio de Borges, citado por Foucault na introdução de As palavras e as coisas, o voo de Huidobro em Altazor, um tom da primeira fase de João Cabral, um aroma de Caeiro - tudo isso está e não está na poética muito própria de André Dick - surpresa sem susto ("o coração de flor amena / a lágrima que não esquenta"), onde os obstáculos vão se tornando o próprio chão que pisamos, entre assombrados e sombreados. O que está Neste momento vai se distanciando, no decorrer do livro, em voos de tempos e espaços ("paisagem colidindo / com dias futuros") misturados - a casa dentro do corpo, a chuva dentro da flor, o carneiro na lã do lobo, o eucalipto dizendo hortelã - da Infância ao Caos, da Casa em mudança ao Mundo Mundo - para retornar ao chão ("No meio do caminho estar / Para finalmente chegar aqui"), repousando a memória no tempo presente. No tom, na cor, no aprendizado das sensações voltando a ser o que são ("O sol no sol"), "para se encontrar de novo". ArnaldoAntunes *** "Neste momento / Em que tudo / Está passando" começa o poema que abre esse livro. Ele, assim como aqueles que o seguem, nos lembra que somos eventos de duração desconhecida, que passaremos como passa agora esse momento. Como passaesse poema. O poema enquanto transição de estados, como trajeto, como vir a ser. Não na acepção tradicional, clichê até, de que se espera que o texto na página cristalize o tempo, mas sim no escrito como um acontecido; como um acontecendo. "Oano ainda não começou na metade do ano" Neste momento opera por vezes como crônica poética de um annus horribilis, por vezes como olhar sobre uma pequena coleção de afetos, por vezes como um ensaio prático sobre animais e suas jaulas, mas operasempre como a estrada, como o andarilho e como a viagem do fazer poético. "Você está ouvindo o meu pulso" "Cada frase ergue um dia claro" Neste livro as borboletas carregam ainda em si suas larvas, os bombeiros são por vezes incendiários,e árvores brotam de epidermes. Neste livro painéis explicam o que é pra fazer quando tudo estiver normalizado, enquanto paisagens colidem com dias futuros, e vogais soam por artérias coronárias. Aqui tudo é vértice, nenhuma palavra é objeto e todas

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