Este livro é o resultado de uma pesquisa a respeito da vida de Francisca de Paula de Jesus - Nhá Chica, alinhavando o processo da escravidão brasileira da época. Traz a historiografia da vinda dos escravos africanos, com ênfase nos de Benguela, que vieram para trabalhar no sul de Minas Gerais, com registros de grandes "aventureiros" como: Auguste Saint Hilaire; Robert Walsh; Johann Baptist von Spix; Carl Friedrich Philipp von Martius; Anthony Knivet e outros. Com atenção aos que recorriam a Serva de Deus Nhá Chica traçando a verticalização da importância de suas orações e conselhos, tanto para os mais pobres quanto para os mais abastados. A Mãe dos Pobres, Nhá Chica, é abordada em totalidade religiosa, distinguida pela "Fé Viva" com que orava a Nossa Senhora da Imaculada Conceição e, através dela, conseguia graças para todos que a procuravam. No livro estão citados inéditos sobre o cotidiano da Santinha de Baependi, desde sua ajuda para com a reforma da Rua das Cavalhadas; recebendo doações para a capela de Nossa Senhora da Conceição; um hino composto em homenagem a Imaculada Conceição dedicado a Nhá Chica, festas religiosas na capela e muito mais. Ler Nhá Chica Mãe dos Pobres é conhecer a integridade de Francisca de Paula de Jesus, neta de escrava e filha de ex-escrava que, viveu feliz em sua vida casta e piedosa, sem se ingressar em alguma ordem religiosa, deixando-nos o legado de que a verdadeira riqueza está em orar com Fé e praticar a Caridade. Existem textos especiais de: teólogo, filósofo, sociólogo, padre, museólogo, historiador, sineiro e guardião que, exclusivamente, participam desta obra deixando-a mais rica sócio/culturalmente. Abordando em vários capítulos a integração que existe entre a vida de São Francisco de Assis e a Serva de Deus Francisca de Paula de Jesus comungando emoções em doses homeopáticas recolhidas e colocadas no livro há cinco meses. O livro faz com que... de passo em passo... o leitor caminhe pela estrada da humildade religiosa e do regime escravagista..