NIETZSCHE E O ERUDITISMO

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9788544425237
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    • 1
      Autor
      FIGUEIRA, FELIPE LUIZ GOMES Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA CRV Indisponível
    • 3
      Páginas
      122 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      14 x 21 x 0.8 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788544425237 Indisponível
    • 9
      Situação
      Fora de Catálogo Indisponível
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Antes de mais nada veja-se que o problema filosófico apresentado por Nietzsche não é a erudição, conveniente para todo pesquisador que visa compreender o debate sobre um tema e apresentar novas visões e novas versões sobre um problema existente. Todos os grandes filósofos foram eruditos. A decadência vital, portanto, se encontra no eruditismo, que na filosofia de Nietzsche se configura como o dispositivo hipertrofiado de um intelecto que visa apreender o conhecimento como uma armadura epistêmica que, ao fim e ao cabo, protege o frágil sujeito de sua imersão com a imanência do mundo. O eruditismo é assim uma forma cognitiva que se contrapõe ao espírito trágico e sua inerente impossibilidade de resolução das contradições da vida. O tipo erudito conforme Nietzsche não é apenas um acumulador de conhecimento, mas alguém que, repleto de conteúdos heteróclitos em sua mente, visa desviar o foco de sua existência da contemplação do grande abismo, para assim se manter plácido em sua ignorância acerca do poder dionisíaco que perpassa a vida. O eruditismo não fomenta a formação pessoal singular pois impossibilita o discernimento seletivo acerca do que é útil ou inútil para a vida. O conhecimento deve estar ao serviço do homem e não o homem ao serviço do conhecimento, tal como os formalistas e tecnocratas do pensamento defendem como máxima universal. Renato Nunes Bittencourt - Doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ/Professor da FACC-UFRJ

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