NOSSO CORPO ESTRANHO

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9786560000483
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    • 1
      Autor
      PUJOL FILHO, REGINALDO Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA FOSFORO Indisponível
    • 3
      Páginas
      120 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786560000483 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      09/09/2024 Indisponível
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O protagonista deste romance nasceu em 1960 em Porto Alegre, mudou-se para o Rio de Janeiro e depois para Nova York, onde iniciou a carreira artística. Teve contato com ícones da pop art, como Andy Warhol, e esbaldou-se na cena noturna da badalada Big Apple. Como tantos outros de sua geração, viu paixões se transformarem pelo medo do HIV. Contemporâneo de Basquiat, realizou performances, colagens, instalações e pinturas, vivendo tendências como grafitti e body art. Apesar de ser agora comparado a grandes nomes como Leonilson, Banksy, Cildo Meireles e Marina Abramovic, João Pedro Bennetti Bier foi ignorado pela crítica e pelo circuito de galerias do país natal, o que torna o registro de sua exposição retrospectiva um ato de reparação. Por meio da paródia, recurso literário que Reginaldo Pujol renova a cada novo livro, temos em Nosso corpo estranho acesso aos textos de parede da mostra, e é como se caminhássemos por entre as obras. Mas quais delas? Sem imagens que lhes dê materialidade, somos convidados a exercitar a imaginação, deixar-nos levar pelas palavras de Reginaldo Pujol Filho que, ao assumir a curadoria, transforma-se em personagem de sua invenção. O curador-escritor se apropria da gramática da crítica de arte, distinguindo três fases de João Pedro, ou "nosso JayPee" - visceral, crítica e trágica. Com humor, sarcasmo e muito domínio da linguagem, Pujol Filho descreve o arco da inocência à desilusão, a descoberta e a intoxicação com as engrenagens do meio artístico pelo qual passou o artista. E, como leitores, passamos pelo mesmo processo ao recebermos as pistas de que tudo não passa de engodo.Para além da relação com o mundo da arte, esta narrativa também trágica nos leva a pensar nos limites da ficção e em seus mecanismos. Do que é capaz a linguagem? O que é apenas verossímil e, mais profundo, o que é a realidade?

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