Em 1954, os moradores de um bairro pobre de Portland, Oregon, viram uma coisa nova na sua vizinhança. De maleta na mão, Bill Porter andava com dificuldade de porta em porta, subindo degraus, tocando campainhas e esperando pacientemente com um sorriso e algumas palavras de saudação, pensadas com antecedência. Como Bill havia nascido com paralisia cerebral, aquele trabalho apresentava muitos desafios para ele.