O aborto

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9786559661114
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    • 1
      Autor
      Pimentel: Figueiredo Indisponível
    • 2
      Editora
      ALAMEDA CASA EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      254 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2023 Indisponível
    • 5
      Ano
      2023 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 2 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786559661114 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      24/02/2023 Indisponível
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O Aborto, de Figueiredo Pimentel"Agora que está feito o principal, é que deve ser completo o prazer. Ignoro ainda muita coisa, mas hei de aprender tudo" - eis um dos pensamentos singulares de Maricota, a respeito de sua iniciação sexual.A jovem apresentada de forma incomum pelo escritor fluminense Figueiredo Pimentel (1869-1914), nas páginas do romance O Aborto, deveria destacar-se na extensa galeria de personagens femininas oitocentistas brasileiras. Entretanto, quão desconhecida ainda é Maricota!Cônscia das suas vontades e dos seus desejos, ela está disposta a viver de forma livre, contundente, desafiando os padrões morais de uma sociedade cuja hipocrisia não a representava e não lhe servia. Foi a indignação dos leitores e dos assinantes do jornal Província do Rio, pouco afeitos ao uso de linguagem tão franca e de exposição narrativa tão explícita em certas passagens, que interrompeu a publicação do romance no formato de folhetim, em 1889.No "Prefácio indispensável", Pimentel afirma, com um tom incutido de certa dose de ironia, que "O Aborto não é uma fantasia: é a narração de um fato passado em Niterói, que várias pessoas conhecem". O processo de criação literária do escritor se constitui, assim, não da transposição verídica da realidade (argumento muitas vezes utilizado pela crítica coeva aos autores e às obras naturalistas), mas da interpretação do que lhe era dado observar e, sobretudo, de como lhe convinha contar.Trata-se de conceber uma arte que pressupõe a inscrição de quem a pratica (o artista como intérprete) e considerar uma ontologia humana que pressupõe um recorte não aplanado das irregularidades e das idiossincrasias. Nesse sentido, O Aborto é uma criação que se distingue pela força de suas cenas, pela constituição crua de seus caracteres.Infelizmente, a crítica literária posterior vaticinou o romance ao esquecimento, fato que esta segunda reedição, que ora se apresenta, procura corrigir. Com estabelecimento de texto e organização dos professores Leonardo Mendes (UERJ) e Pedro Paulo Garcia Ferreira Catharina (UFRJ), pesquisadores profícuos com múltiplos estudos e olhares para o naturalismo, a edição do romance conta ainda com outros textos fundamentais como: a apresentação, o posfácio e uma seção de documentos que recupera a história da publicação como folhetim, em 1889, e em volume, em 1893.Antes de mais, os organizadores revisitam a noção de naturalismo, no seu sentido oitocentista, revisão que talvez se imponha

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