Temos bem na memória agradecida, as palavras que o nosso querido Papa Francisco escreveu, por ocasião da XXVª peregrinação anual dos Acólitos:«Por favor, querido aco´lito, na~o te deixes cair na mediocridade, que rebaixa e nos torna cinzentos. Masa vida na~o e´ cinzenta, a vida deve apostar em grandes ideais. Na~o sigas pessoas negativas, mas continua a irradiar a` tua volta a luz e a esperanc¸a que ve^m de Deus! Como sabes, esta esperanc¸a na~o desilude; nunca desilude! Com Deus, nada se perde, mas sem Ele tudo esta´ perdido. Na~o tenhas medo, pois, de lanc¸ar-te nos brac¸os do Pai do Ce´u, e confiar n'Ele, que providenciara´ fazer de ti o santo original que Ele quer».Servir ao altar é servir a Cristo e aos irmãos, não só na celebração litúrgica, mas na liturgia da vida de cada dia. Servi a Cristo na Família, na Paróquia, na Escola, nos mais pobres, nos mais idosos, nos doentes, ou melhor a todos os que precisarem de vós.O acólito é peregrino por Cristo, com Cristo e em Cristo,como rezamos na doxologia da Oração Eucarística. Em cada Eucaristia temos 3 procissões (entrada, preparação dos dons e comunhão) que visibilizam este itinerário do serviço ao altar, que é Cristo, a nossa Páscoa. Da peregrinação à conversão do coração, reaprendamos o sentido da comunicação na Liturgia, que acontece de modo eloquente nos ritos e nas orações e, sobretudo, no silêncio orante.Francisco, o patrono dos acólitos portugueses, experimentou Deus na simplicidade do coração e conseguiu ver o invisível e dizia: «nós estávamos a arder, naquela luz que é Deus, e não nos queimávamos. Como é Deus! Não se pode dizer». Nestas palavras Francisco, sem o saber, traduziu o sentido da Liturgia.Fazer aquele pouco que depende de mim é o contributo positivo que cada um pode oferecer à comunhão e à unidade da Igreja. A verdade está no coração de quem sabe amar e servir.Os vários ministérios operantes no interior da celebração, para o bem do povo de Deus não são funções de poder, mas de diaconia que deriva do sacerdócio de Cristo. A regra de ouro de cada ministro ou simples fiel no exercício da sua função é «fazer tudo e só o que é da sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas» (SC 28).