O amor embebedou as feras

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9786580103362
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    • 1
      Autor
      Merizzio: Priscila Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      92 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2019 Indisponível
    • 5
      Ano
      2019 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 1 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786580103362 Indisponível
    • 10
      Situação
      Fora de Catálogo Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/07/2019 Indisponível
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A jovem poeta Priscila Merizzio surpreendeu o leitorado já em sua estreia com Minimoabismo (Patuá, 2014), pela elocução densamente imagética, entranhada de erotismo, o que lhe valeu perfilar-se entre os semifinalistas do Prêmio Oceanos. A obra seguinte, Ardiduras (7Letras, 2016), veio confirmar sua "mescla de delicadeza e violência", como observou o poeta Alberto Bresciani no prefácio. Agora, nos deparamos com esta vasta fala espraiada em poemário oceânico, este O amor embebedou as feras, em que a poeta arranca estilhaços do mundo para compor, de novo, seu patchwork personalíssimo. Opondo-se à "mão do homem bélico" que repele "o caminho do amor", a vox poética se rebela, "arraia alérgica a tudo o que não é o afeto". Movido por um "desejo descabido de existir", o eu lírico se expande - "na nudez das florestas / desabotoo meus emaranhados", e a poesia se deflagra, telúrica, magmática, "tropa de cavalos selvagens galopando no crânio" ou vívida tela de Hieronymus Bosch, povoada por tigres, panteras, anjos e bestas ébrias de amor. De passagem, numes e fantasmas se insinuam nessas visões: Scarlett O'Hara, Sabina Spielrein, Carmen Miranda, Hilda Hilst, Herberto Helder. Mais uma vez, a poeta palmilha com segurança seu território- a linguagem; a língua é sua "agulha de acupuntura, alfinete de vodu". Venha cruzar esta floresta de signos em incessante desassossego. Siga em sintonia com a intensidade desta poética, ciente de que o único alívio é o do "mendigo dormindo seguro na gaveta do necrotério". No entanto, nem a morgue "esfria a cólera dos corpos que se deleitaram com tanta, tanta vida". A poesia vive.

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