O BALDIO SOM DE DEUS

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9788577401857
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    • 1
      Autor
      MACHADO, NAURO Indisponível
    • 2
      Editora
      CONTRA CAPA Indisponível
    • 3
      Páginas
      304 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2015 Indisponível
    • 5
      Ano
      2015 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788577401857 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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"O livro, caro leitor, composto de 240 sonetos, é o oitavo de Nauro Machado a se valer apenas dessa forma de composição poética, dando seguimento a uma porção da obra em que sua dicção insiste em pronunciar-se, a um só tempo, pela anuência e pela dissolução métricas e rítmicas. Tal insistência, assim, não apenas alumia a língua, ao revelar surpreendentes associações entre sons e sentidos, como também traz outra vez à cena o silêncio inevidente sob as palavras lidas.Em campo ampliado, os versosde O baldio som de Deus, distribuídos pelas oito subdivisões que o ordenam, modulam semanticamente tanto os sonetos de O cirurgião de Lázaro, de 2010, quanto os poemas de Percurso de sombras, de 2013. Sem prejuízo à marca temporal de um ofício que se vem tecendo de maneira ininterrupta desde Campo sem base, de 1958, alargam e aguçam ainda mais a recorrência dos temas pelos quais o poeta se põe a mentalmente compor e, depois, escrever.De sua parte, os desenhos de João Sánchez que os acompanham, dispostos ao lado do rosto e em duas sequências entremeadas, de 28 imagens verticais e de sete imagens horizontais, com as quais se demarcam as passagens de um tema a outro, acrescentam ao corpo do livro elementos de uma narrativa própria, destituída de preocupações ilustrativas. Seus tons e traços ásperos, mesmo que sujeitos à aguagem do nanquim, mais revelam do que omitem o ofício de impressor de seu autor, projetando, de maneira subliminar, o trânsito entre estar à frente ou à margem do quese cria.Ao fim dessa partilha, a pedra não cabe ao poeta. A este continuam a restar dois obstáculos irresolúveis, ambos inseparáveis de sua jornada rumo à morte: o primeiro deles, a condição subjetiva de sua divisão, que, mesmo aparentemente próxima, ausenta-se de seu íntimo sem abandoná-lo e se mantém presente, a despeito do caminho seguido; o segundo, a força ascendente do verbo, pela qual o ser falante assume sua posição ereta, mas se mantém em imorredoura tensão com a ação empregada nos pés, servidos de base ou ponto de ruína.Não por acaso, tal caráter duplamente incontornável da existência, inclusive a poética, pode ser de pronto apreendido no inédito, mas não soneto, que se lê na contracapa deste livro: sem saber por que vive a alimentar seus poemas, o poeta, sabendo nutrir-se deles, conjuga à sua própria finitude a causa póstuma que ainda lhes faz nascer."

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