O EX-ESTRANHO

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9788573210293
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    • 1
      Autor
      LEMINSKI, PAULO Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      80 Indisponível
    • 4
      Edição
      2 - 2009 Indisponível
    • 5
      Ano
      2009 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13 x 19 x 0.4 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573210293 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/01/2009 Indisponível
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Esta é provavelmente a última reunião de poemas inéditos de Paulo Leminski.Ainda uma vez, sua maior interlocutora, a poeta Alice Ruiz S, fica com a parte mais difícil - reandar estes caminhos, trilhar pela via da ternura, sem perder o rigor jamais, as fabricações  febris deste que é um dos poetas fundamentais de uma geração que nos deu, entre outros, Caetano Veloso e Antônio Risério, João Câmara e Júlio Bressane.A Alice (e também a Áurea Leminski) devemos a garimpagem que aqui se expõe, o gosto da escolha que não me pareceu nenhuma vez arbitrária. Diálogo mudo este que se estabelece de coração para coração. Mas ainda diálogo pelo que a memória deixa posto em código na trama da vida, para além da morte, de qualquer morte. Impossível, pois, a recusa em reconhecer nesse trabalho aparentemente "menor", a sua inextricável grandeza. Tarefa duríssima, ninguém duvida, responder quantos Leminskis cabem num só Leminski.E o que floresce nestas páginas, é ainda e sempre, o mesmo Leminski; se bem que um pouco errante, nômade, e outras tantas exilado de si mesmo, no poema como na vida, o Leminski que lemos continua sendo o inventor afiado dos mais finos uivos disonantes. O ex-estranho. Aquele que se reconhece a cada verso como uma coisa ida, como uma coisa indo. Há aqui, muitas vezes, um frisson de vida esfolada vida. Mas tudo é vida, ou "mágua" ao redor de um fado.Mesmo na lírica amorosa ("par­te em am/or"), datada em tempos diversos, o poema se que à espreita, uma aranha que fiasse todo o segredo da teia sem deixar de exibir, ao final e ao cabo, o triunfo da vigília. A ciência da aranha? Uma artesania de sustos.O ex-estranho. Em que  ilha Paulo Leminski cifra esta estética de arrepios? De signos entrecortados pelo dom da surpresa, animados pelo amor súbito, ao lúdico e ao abismo - um sopro melancólica estância seresteira que é, sabemos, o país.Este, senhores nem parece um livro póstumo tanto continua vive nele a graça cheia de graça do poeta Paulo Leminski.Wilson BuenoPaulo Leminski, Curitiba, Paraná, 1944-1989. Poeta multimídia, transitou em diversas áreas: poesia, prosa, tradução, publicidade, artes gráficas, quadrinhos, TV e música popular.Publicou vários livros, entre eles pela Iluminuras: Catatau (romance), Agora que são elas (romance),  Metaformose (prosa) e Winterverno (poesia).

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