O HOMEM DESERTO SOB O SOL

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9788561123017
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    • 1
      Autor
      TEIXEIRA, EDIVALDO DE JESUS Indisponível
    • 2
      Editora
      LETRA SELVAGEM Indisponível
    • 3
      Páginas
      104 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2008 Indisponível
    • 5
      Ano
      2008 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788561123017 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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O LUTUOSO TECIDO DA SOLIDÃO - Prefácio de Olga Savary*Afirmam alguns que a poesia não serve para nada. Poderia ser verdade, mas não é. Poesia não serve para nada... a não ser para a essência do ser, para o essencial da vida. O poeta tem o olhar que reflete, não o que mede. O olhar que mede é preconceituoso - o poeta é aquele que a rigor não tem preconceito algum. Outra coisa: o artista não tem que ter pressa, não tem que ter carência e ânsia de ser reconhecido. Literatura? Arte e cultura? Só senão der para escapar. Se for só para pensar em conquistar fama, sucesso e dinheiro (ou, como se diz brincando, vinho, mulheres e música), não vale o sacrifício. Porque é esforço, sacrifício e dedicação o tempo todo. Parece uma vida só de beleza e felicidade. Mas não é. E, ao mesmo tempo, é.Tudo o que foi dito acima semelha compor o retrato do poeta Edivaldo de Jesus Teixeira. O silêncio, a discrição, a modéstia são qualidades encontradas no texto e na maneira de ser deste poeta e juiz paranaense, radicado em Mogi das Cruzes, São Paulo. Seu fazer poético é de uma precisão e beleza bem caras à própria natureza da poesia. Quem conhece de fato poesia, sabe que ela ama a concisão, a economia de linguagem, a escritura enxuta, sem adiposidades. Reservada e circunspecta, sua ars poetica é ímpar, singular e plural a um só tempo. Tom Jobim disse certa vez que as pessoas pensam que música é ruído organizado; música é silêncio. Ruído é excitante, impacta. Ingrediente básico da poesia, silêncio induz ao sussurro.O silêncio para fora nos propõe contemplação: da natureza e da natureza do homem. Octavio Paz, em seu livro de ensaio O Arco e a Lira, reconhece que a natureza é indiferente e desconhece o Homem. Talvez por causa desse fato o ser humano investe tão agressivamente contra ela. Tendo como pano de fundo a esperança, O homem deserto sob o sol desce o lutuoso tecido da solidão, compondo salmos, elegias, sonetos, cantos, canções, fugas, ressonâncias, vozes a denunciar que na sinfonia davida o maestro acaba por se matar antes de alcançar a harmonia. Mas o poeta, este aqui, homenageia seus antecessores na escrita, os que vieram antes: Borges, Lorca, Dante, Drummond, Murilo Mendes, Gullar, Baudelaire, Mallarmé, Eliot, Pound, Bashô, entre outros pares. Vale o diálogo, apesar de certo pessimismo.Empregando no início do livro uma epígrafe da mestra Emily Dickinson, precursora da poesia moderna (onde ela diz que a palavra não morre mal é pronunciada, mas sim que é aí que ela nasce),

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