Com o olhar afiado que marcou sua carreira, Joel Silveira narra sua experiência como correspondente na Segunda Guerra Mundial. Edição inclui posfácio inédito de Sérgio Augusto.Joel Silveira tinha 26 anos quando foi escalado para cobrir a Segunda Guerra Mundial para os Diários Associados. "Repórter não é para morrer, é para mandar notícias", foi o que ouviu de Assis Chateaubriand, dono do jornal, ao ser enviado para a Europa. Durante pouco mais de oito meses, entre 1944 e 1945, o jornalista acompanhou a luta dos brasileiros até a rendição alemã.Escrito como um diário de bordo, O inverno da guerra apresenta o cotidiano do conflito com todos os seus absurdos e suas contradições. Entre momentos de tensão, medo e horror, mas também de heroísmo e solidariedade, o autor descreve a travessia para a Europa, a chegada a uma Itália semidestruída, a relação com os outros correspondentes de guerra, o convívio com os pracinhas e o perigoso trabalho de apuração, em uma narrativa que se tornou um clássico do jornalismo literário brasileiro.
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