Que perfis de leitor e que rituais de leitura a narradora G.H. elege e constrói para seu relato? Essa é a pergunta central deste ensaio, pensado e escrito de maneira poética, associando as dimensões intuitiva e intelectiva da crítica literária. Emilia Amaral apresenta um ponto de vista inovador em relação ao que já se produziu sobre a obra de Clarice. Ao explorar as diferentes figurações do leitor em A Paixão Segundo G.H., o estudo vislumbra novas chaves de interpretação para o romance.