O LIVRO DAS IGNORÃÇAS

SKU 24554
O LIVRO DAS IGNORÃÇAS

O LIVRO DAS IGNORÃÇAS

SKU 24554
9788556520043
R$ 79,90
R$ 63,92
1 x de R$ 63,92 sem juros no Cartão
1 x de R$ 63,92 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      BARROS, MANOEL DE Indisponível
    • 2
      Editora
      ALFAGUARA Indisponível
    • 3
      Páginas
      120 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2016 Indisponível
    • 5
      Ano
      2016 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15 x 23.4 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788556520043 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      03/05/2016 Indisponível
Qtde.
- +
R$ 79,90
R$ 63,92
Quantidade
Cartão

1 x sem juros de R$ 63,92 no Cartão

Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
Manoel de Barros (1916-2014) nasceu em Cuiabá, mas foi criado numa fazenda próxima a Corumbá. Começou sua educação num internato em Campo Grande e, aos doze anos, foi matriculado no Colégio São José, no Rio de Janeiro - cidade onde viveu por trinta anos. Em 1937 publicou seu primeiro livro de poesia, Poemas concebidos sem pecado. Viajou pela Europa, estudou cinema e arte em Nova York. Em 1958, mudou-se com a mulher Stella e os três filhos para o Pantanal. Viveu um período de intensos e rústicos trabalhos para formar a fazenda; por isso, durante quase dez anos, pouco se dedicou à literatura. Nos anos 1960, vivendo em Campo Grande, foi premiado pelo livro Compêndio para uso dos pássaros e, nos anos 1970, voltou à cena literária com Matéria de poesia. No início dos anos 1990, sua obra poética foi reunida no volume Gramática expositiva do chão (poesia quase toda). A partir de então, conquistou vários prêmios importantes como o APCA, o Jabuti e o Nestlé de Literatura. Nos anos 2000, sua obra foi publicada em Portugal, recebeu prêmios internacionais e foi traduzida para vários idiomas. O livro das ignorãças revela uma sofisticada e expressiva arte poética. Nele, a erudição se faz presente para poetizar a fala do que é marginal ou fronteiriço à civilização, a começar pela própria natureza e a população de pequenos animais do ar, das águas, de alagadiços e umidades. Manoel de Barros se faz aqui mestre de si mesmo. Em contraste com a "educação pela pedra" de João Cabral ou com a "pedra no meio do caminho" de Drummond, Manoel constrói um novo lugar para sua poesia ao propor uma deseducação pelo musgo, pelo caramujo, pelo sapo. Uma deseducação pela prática metódica de sensações e estímulos. Seu universo poético, como os riachos do Pantanal, ramifica-se ao infinito, mas é dotado de forte consistência semântica, estética e ética. Alcança a "não função" da palavra ao fazê-la "delirar", "voar fora da asa". No tipo de metáfora que resulta daí, a palavra A não representa uma imagem B. Temos A + B + C etc. preenchendo buracos de significação, em sucessivas operações sinestésicas. Pois a sabedoria da ignorãça é justamente inventar ou revelar latências de sentido.

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Você ainda não visualizou nenhum produto

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca