O livro que tem entre mãos é fruto de uma ousadia. Com efeito, entrar no mistério da água e da luz já não seria pouco. Mas o Autor oferece-nos falar do seu lugar no mistério da realidade primordial da relação do ser humano com Deus: o Batismo.Parasignificar o que se passa nesse desenho de pessoas, frases e gestos, serão necessárias sempre muitas palavras a dar corpo a frases, postas ao serviço de outras tantas intuições: incipientes, quebradiças, mas válidas, apesar de tudo.O Autor testemunha, suficientemente (para o seu objetivo), como ao longo dos tempos, desde o princípio, os lugares, as formas, os recursos sensíveis, na sua complementar variedade, foram fazendo caminho. Um sinal inequívoco de que não falamos apenas com palavras. Àsvezes, nem são o melhor instrumento para exteriorizar o que, mais ou menos confusamente, nos vai na alma.