Este livro é uma verdadeira mensagem de esperança.Marilyn Monroe não conheceu a ternura quando criança. Tornou-se um fantasma. Já Hans Christian Andersen conseguiu ser reaquecido. A afeição é uma necessidade tão vital que, quando somos privados dela, nos apegamos intensamente a qualquer acontecimento que faça uma migalha de vida voltar a nós, a qualquer preço.Os que recusam permanecer prisioneiros de uma ruptura traumática devem livrar-se dela para tornar à vida. Até a transformam em uma ferramenta para conquistar felicidade.Neste livro, Boris Cyrulnik conta como o tumulto do passado ainda murmura na criança mais velha que estabelece novos vínculos afetivos e sociais. E como o apetite sexual na adolescência constitui um momento sensível na evolução da reparação de si.