Poucos hoje questionam ainda a bondade do Halloween, festa importada da América, mas herdeira oblíquia de celebrações celtas pagãs; quem a tal se atreve, é normalmente visto como um sisudo bota-de-elástico. Contra esta visão complacente do Dia das Bruxas, que o desvaloriza como simples brincadeira, o padre Bamonte, superiormente entrevistado neste livro por Alberto Castaldini, antropólogo e pensador, insiste nos perigos associados à data, que denuncia como particularmente propícia à ação do Maligno. Em defesa da sua posição, o padre Bamonte arrola factos e testemunhos que não podem não perturbar quem tem especial responsabilidade em educar os mais novos. Este é um livro que é simultaneamente uma investigação, um aviso e um apelo às consciências.