Depois de anos longe, um misterioso homem regressa a sua cidade natal. Do autor de Sátántangó e ganhador do prêmio Nobel. Uma alegoria extrema do fim das ilusões."Uma obra visionária e arrebatadora que, em meio ao terror apocalíptico, reafirma o poder da arte." - Júri do prêmio Nobel"O que pode acontecer quando a linguagem é levada além das regras que ela própria estabelece." - Colm TóibinPublicado em 2016, O retorno do Barão de Wenckheim é uma espécie de desfecho magistral para o universo colocado em marcha em Sátántangó.Após décadas de exílio na Argentina, um velho aristocrata arruinado por dívidas de jogo, o barão Béla Wenckheim, regressa à sua cidade natal, uma localidade húngara perdida no mapa e mergulhada em poeira, loucura e ressentimento.Os habitantes, desesperados, projetam no Barão a figura de um salvador, alguém que poderá trazer redenção e prosperidade ao lugar. Em meio a vigaristas de toda ordem, uma gangue de motociclistas e um professor recluso que observa o mundo em colapso com ironia e terror, o que vemos é a chegada de um homem cansado, que só deseja reencontrar seu amor de juventude, e talvez, num gesto derradeiro, reconciliar-se com o mundo.Riso, vertigem e devastação se combinam numa inesquecível polifonia de vozes orquestrada por um dos autores fundamentais do nosso tempo, aquele a quem Susan Sontag chamou de "o mestre húngaro do apocalipse".
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