Numa paisagem ao mesmo tempo serena e ameaçadora, os animais não apenas falam - eles sabem. O lago que muitos consideram sagrado reflete não só o céu, mas também as sombras mais profundas da terra. Nesta fábula contemporânea de Maurício de Araújo Lima, o leitor é convidado a adentrar um universo onde o absurdo político, a mística popular e a inteligência animal se entrelaçam numa coreografia inquietante.