O SENTIMENTO DA CATÁSTROFE

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9788573214987
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    • 1
      Autor
      BRUN, ANNIE LE Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      96 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2016 Indisponível
    • 5
      Ano
      2016 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20.5 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573214987 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      16/05/2016 Indisponível
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Contemporâneo de Sade, o terremoto de Lisboa, ocorrido em 1755, teve enorme impacto no pensamento europeu, fazendo surgir no horizonte um imaginário catastrófico que veio a abalar os alicerces da racionalidade iluminista com furacões, naufrágios, tempestades, desabamentos e toda sorte de cataclismos. Um desejo de fim do mundo se precipitou então na sensibilidade coletiva, alcançando os anos Oitocentos com particular vigor, em especial no romantismo, para chegar ao século XX como um legado importante que alimentou o espírito inquieto das vanguardas.Depois da bomba atômica, porém, a paisagem sensível passou a testemunhar o declínio do sentimento da catástrofe e sua normalização como dado real, cuja tenebrosa evidência vem sendo dada pelos recentes desastres de Chernobyl e Fukushima. Por isso, diz Annie Le Brun, aquela tentação de fim de mundo que era induzida pelo desejo paradoxal de recriar o mundo foi embargada pela efetiva concretização da ameaça nuclear, cuja força de destruição parece ter se imposto ao nosso poder de negação.O sonho de devastação passou do infinito para a finitude, a ponto de privar a catástrofe do devir imaginário que ela sempre teve e de suprimir "aquela parte de desconhecido implícito de que ela era a portadora". Como consequência, ficamos privados da possibilidade de representar os perigos que de fato nos ameaçam e, impotentes para sonhar com o que nos excede, tornamo-nos resignados diante dos excessos que nos sujeitam.Eliane Robert Moraes"O sentimento da catástrofe é, sem dúvida, a primeira figuração da fenda do imaginário no mais profundo de nós." Fenda constante, cujo desenho é uma forma de interrogar nosso destino, tanto quanto de responder a ele. Mas também um expediente paradoxal para enfrentar, tentando representá-las, as situações da mais extrema desordem ética."Precisamente por essa razão, o terremoto de Lisboa constitui um acontecimento capital, que, marcando o fim da concepção religiosa da catástrofe, se abre para a liberdade de um imaginário catastrófico pululante que se revelará o único meio de apreender um mundo em vias de escapar a toda compreensão. Essa cidade rica, acolhedora, pitoresca, mas ainda muito devota, repleta de igrejas e de conventos, de repente foi devastada pelo terremoto, ao qual se seguiu imediatamente uma inundação, e, por fim, ainda foi pilhada por seus próprios habitantes. A verdadeira catástrofe é que o impensável aconteceu, dado que Deus, a natureza e os homens revelaram-se de um só golpe to

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