Por que O último copo começa com a escrita/bailarina? Porque o pensamento dançante é o único capaz de não julgar o álcool como um tema disponível à condenação moral. Daniel Lins pratica a escrita/pensamento, ela mesma embriagada e, deste modo, entregue a sua própria desmedida criativa, às promessas e aventuras do universo que tem pela frente. Daniel Lins nos fala tendo em vista o "experimento álcool, virtual/atual, sob o signo de um desespero nômade.