No Zen, a figura do gênio, que tanto esperamos em dia se apossar de nossos corpos sedentos por autoria, não existe - nem mesmo como ideia. No máximo, existe como ilusão a ser evitada, visto que é carregada daquilo que é contrário ao Zen; o desejo de reconhecimento individual por algo que apenas alguns homens e mulheres possuiriam. Por essas e outras razões, o Zen se torna, na universidade, algo quase inimaginável, uma vez que a esperança predominante na vida acadêmica é a de que, num dia de pura inspiração, sejamos tomados pelo espírito de um gênio, de preferência europeu, que é pura sensibilidade e nada materialidade.