OLHO REAVIDO

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9786555191783
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    • 1
      Autor
      COLLIN, LUCI Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      108 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2022 Indisponível
    • 5
      Ano
      2022 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20.5 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786555191783 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      21/11/2022 Indisponível
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amar sem ter       é paradoxo de tempo e espaço       é sismo sem magnitudeamar sem veramar sem nunca saber       é o oco do solilóquio       é o virtuosismo do mormaçoamar sem haver, sem nem refúgio nem regaço       o solipsismo do osso       o insosso do avatar amar sem contemplaramar sem abraço       é o aço do estoicismo       é esboço de amar, ameaço amar sem abranger       é a armadilha da troça       bagaço de amar, sobrosso       amar sem ter vossa mercê       haver-se assim não se possaamar sem ser  O "olho reavido" deste novo livro de poemas de Luci Collin preenche o espaço entre o dito e o não dito. Luci ousa na escolha do que enuncia e no silêncio que fala ("o justo pejo do silêncio honrado na palavra feito olho"; "luz sem sombra, silêncio bruto"). Da leitura das imagens dos poemas, concluímos que o olho não é incisivo, que pode ser de "pérola e espanto", pode ser um coração que sangra e ser ilusório o que vê. Enxerga os entardeceres e o escuro, o da "noite solitária e cega" de uma epígrafe de Agrigento.  "Um olho de alcance enigmático e admissível" está também no esquecimento e na memória, "engenho e abrigo" que tornam presente a ausência. "Protege contra lembranças mutiladas", segue os caminhos da melancolia e do desejo e vê a história fugir "nalgum cavalo fátuo porque tem seu próprio alfabeto." Memória "de baú primitivo" ("sou longe e existida"): o que já foi e dolorosamente falta.  Uma poesia "que resulta de sentimento" - "sim, isso" -, para parodiar uma epígrafe de Wallace Stevens, não teme o lugar do "eu", aqui um "eu" oblíquo, contido, "severo" ou "extravagante", que não se sobrepõe à segunda ou à terceira pessoa, nem às coisas ("o que é mais desconforme nisso tudo: eu mesma/ou/essa mesa que pus/com duas xícaras de chá"). Este "eu" está na substância sólida ou na mais etérea, naquilo que o olho vê ou a mão alcança ("eu nessa, tanto o vulto quanto o halo eu nisso").  Em palavras bem escolhidas, que surpreendem e desconcertam, os versos falam "do escasso e do tímido", "sem permissão de água nenhuma", e "insistem na exposição da nossa existência rala." Poesia límpida, sem excessos. Precisa. Existem referências sutis e outras diretas, como a do poema intitulado "Cantares", que evoca

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