OLHOS DE VÊNUS

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9788593459221
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    • 1
      Autor
      ANTUNES, ANA LUIZA Indisponível
    • 2
      Editora
      ARTES & ECOS Indisponível
    • 3
      Páginas
      60 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2022 Indisponível
    • 5
      Ano
      2022 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 0.5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788593459221 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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Horácio, em sua Arte Poética, dizia que o bom poema é aquele que deleita e ensina: não um ensinamento formal, que aí deixaria de ser arte, mas aquele ensinar que retira máscaras, que abre portas, que desvenda. Poetar é, pois, abrir-se, é verter-se para o outro e no outro, é construir-se palavra já não só pertencente àquele que a proclama em verso.A poesia precisa ser dita e pede, pois, quem lhe saiba dar voz, a necessária voz.E há, creio, necessidade da poesia de Ana Luiza Antunes, cuja vozé de pássara, que procura tocar a escura superfície de si, sem abrir mão de ir ao encontro do leitor, este amante repleto de obscuridades, de esperas. E o voo nas palavras desta ave-poeta mergulha no ontem, faz do pretérito matéria de invenção, mas também diz do hoje, do tanto do concreto da modernidade com suas calçadas repletas de gentes, de homens de bermuda, de um sol que se lança sobre o cinza do presente. Alça voo nos altos, feito águia ou condor; rasteja nos baixos, como pássaro que teveas asas podadas, sem mais esquecer-se de voar.Em seu fazer poético, Ana Luiza também se pergunta (algo tão peculiar aos grandes poetas) sobre a própria criação. Ser poeta é estar incomodado com a palavra, é estar adoentado de poesia; daí que o perguntar-se sobre si, sobre o outro, sobre o que a construiu como ser de palavras (e o que ainda a faz ser de vontades) torna-se seiva necessária para seu fazer literário. Poesia que se dobra sobre si mesma e é sempre busca.

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