“Os direitos das crianças não devem ficar restritos aos direitos jurídicos expressos pela Declaração dos Direitos das Crianças”, afirma a autora de Marcelo, marmelo, martelo na apresentação no início deste livro. “Este é o objetivo deste trabalho: chamar a atenção para o fato de que a infância é um tempo muito curto, mas que é o período em que se constrói o direito à felicidade.” E para explicar o que ela entende por infância feliz, a Ruth Rocha escreveu um longo poema — todo rimado e escrito em redondíssimas redondilhas maiores (versos de sete sílabas métricas) —, que é um verdadeiro inventário de tudo o que é bom nessa fase vida:“Ver uma estrela cadente,Filme que tenha robô,Ganhar um lindo presente,Ouvir histórias do avô.”E por aí vai. Tudo lindamente ilustrado por Eduardo Rocha, marido e grande companheiro da Ruth ao longo de mais de cinquenta anos.