Durante vários períodos de sua história, na filosofia, chegou-se a considerar a teologia a parte mais elevada de seu saber. Esta obra traz a interrogação sobre o lugar da questão de Deus na história da filosofia, tratando de elucidar as significações que atribuiu a essa mesma questão ao longo de sua história.Mais informações sobre o livroComentário do Pe. Paiva (Raul Pache de Paiva, SJ), diretor de redação da revista Mensageiro do Coração de Jesus, uma publicação de Edições Loyola.Thomas De Konink trata de "Os pré-socráticos e a questão de Deus"; Georges Leroux, "Os deuses, a divindade, o 'deus' - mitologia, teologia e metafísica em Platão"; Enrico Berti, "Existe uma teologia em Aristóteles?"; Claude Lafleur, "Deus e o ideal teológico-metafísico da primeira filosofia universitária parisiense: o caso da 'Divisio Scientiarum (c. 1250) do Mestre Arnoul de Provence"; Emanuela Scribano, "O conhecimento de Deus como 'experimentum crucis'"; Laurence Devillars, "o Deus de Descartes"; Christiane Frémont, "Leibnz ou a sabedoria de Deus"; Jean-François de Raymond, "Deus e a questão do mal"; Miklos Vetö, "O Deus criador"; Luc Langlois, "O fim das coisas e o fim da liberdade: a idéia de Deus na 'Crítica da razão pura'" (Kanat); Jean-Louis Vieillard-Baron, "Unicidade, trindade e espiritualidade do Deus de Hegel"; Klaus Brinkman, "Panteísmo, panlogismo e protestantismo na filosofia de Hegel"; Jacques Colette, "O diante de Deus segundo Kierkegaard: buscar e crer"; Marie-Andrée Ricard, "A morte de Deus e a nova destinação do homem segundo Nietzsche"; Paul Valadier, "O divino após a morte de Deus segundo Nietzsche"; Philippe Capelle, "O divino e Deus em Martin Heidegger"; Jean-François Mattei, "O ser e Deus em Heidegger; Jean Marc Narbonne, "Deus e a filosofia segundo Levinas"; Leslie Armour, "Repensar a idéia de Deus"; Jean Richar, "A questão de Deus em Hans Jonas"; Yves Charles Zarka, "por uma crítica de toda teologia política". Esta enumeração permite perceber a seriedade e o alcance deste trabalho. Por outro lado surpreende tanto empenho vindo não de teólogos, mas de filósofos de uma parte do mundo mais caracterizada pelo relativismo e secularismo, a Europa hodierna. Sinal de que Deus continua a ocupar as mentes de quem pensa no nosso mundo.