Desde sua fundação, os jesuítas mantiveram relações privilegiadas com a China. Única no gênero, esta obra oferece uma visão de conjunto dessa longa história. Põe em evidência o choque identitário e cultural vivido primeiro pelos jesuítas em terra chinesa. Em presença de uma civilização refinada, foram levados a inventar novos métodos de apostolado: adaptação aos costumes locais, domínio da língua, atingir as elites por meio de suas com¬¬petências científicas. Os métodos de apostolado indireto que tornaram os jesuítas os primeiros difusores da cultu¬ra chinesa na Europa permanecem como algo atual. Sem omitir os eventos trágicos vividos pelos cristãos chineses no século XX, o autor sublinha a oportunidade que constitui o diálogo inevitável entre o Império do Meio e o Ocidente.