OS SETE LOUCOS

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9786555190007
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    • 1
      Autor
      ARLT, ROBERTO Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      248 Indisponível
    • 4
      Edição
      2 - 2020 Indisponível
    • 5
      Ano
      2020 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15.5 x 22.5 x 1.5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786555190007 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      02/03/2020 Indisponível
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Poucas vezes a literatura indagou, de forma tão radical, o fascínio que o crime exerce sobre os sujeitos como possibilidade de redenção social e existencial. Os sete loucos e Os lança-chamas, romances centrais da obra literária de Roberto Arlt, levam até as últimas consequências essa indagação. Uma galeria espectral de personagens, cujas vidas se afundam na penúria econômica, na miséria moral e nos porões do delito, desfila por estas páginas, que, implacáveis, evitam a denúncia social, a compaixão e o didatismo moralizante. O roubo, o assassinato, a delação, a prostituição, a fraude, a perversão do desejo oferecem-se como as únicas saídas vitais para essas personagens, que, em um compromisso brutal com a verdade, assumem o delito como condição de possibilidade da existência. Erdosain e a coleção de figuras excêntricas que o acompanha - Barsut, o Astrólogo, Ergueta, O Rufião Melancólico, a Coxa, O Homem que viu a Parteira - não são simples máquinas delituosas, pelo contrário, cientes da situação em que se encontram, mergulham numa introspecção buscando o conhecimento de si mesmos e, sobretudo, a compreensão de um mundo que não cessa de mostrar o cerne arbitrário das regras que o sustentam. Uma lucidez inexorável que, por momentos, beira a crueldade, permeia os diálogos, as confissões, os monólogos ou as fantasias dessas personagens que resistem a qualquer gesto comiserativo.Esse conjunto de raros e excluídos transita pela cartografia exasperada de uma Buenos Aires complexa e febril que, no final dos anos 20, exibe sem pudor o reverso monstruoso das utopias modernas. O contraste domina nessa cena urbana, que, de maneira caótica, justapõe a pobreza das zonas periféricas, o glamour dos bairros nobres, a desolação das áreas fabris e a convulsão das ruas do centro crivadas de inovações tecnológicas que distorcem a promessa futurista do progresso. Crispada e contraditória, a cidade arltiana transforma-se em um laboratório de transgressão para esses desajustados, que não se detêm ante nada na hora de imaginar utopias de mudança social que se fundam na intriga e no crime e que, na sua manifestação extrema, chegam a roçar o delírio.O traço anarquizante dessas ficções não se limita à configuração das personagens e à organização da trama, desloca-se também para um trabalho transgressivo com a língua, que subverte os modos cultos e corretos das tradições literárias dos letrados. A escrita de Arlt inscreve na própria língua a violência com que os fluxos

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