PALAVRA NENHUMA

SKU 251672
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9786584574915
R$ 47,90
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    • 1
      Autor
      SAIS, LILIAN Indisponível
    • 2
      Editora
      CÍRCULO DE POEMAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      40 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      CANOA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786584574915 Indisponível
    • 10
      Situação
      Esgotado Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/07/2024 Indisponível
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"A gente só se afoga quando perde/ a calma" - a voz que recupera essas palavras, ditas num mergulho no mar há muitos anos, é a de uma poeta que acaba de perder o pai e se vê à deriva entre as memórias e sensações que lhe atravessam. Lilian Sais, em Palavra nenhuma, escreve como quem procura se reorientar dentro de si após o baque da despedida. Para lidar com a morte, ela volta ao próprio nascimento, o momento em que o pai lhe deu um nome que termina com "n de navio". Embarcar nesse vínculo profundo com o pai é o início de uma jornada de afetos em que ela tenta reencontrar e reconstruir a memória da relação entre eles.Para se orientar, Lilian recupera os presentes que ganhou do pai e conversa com eles ou, por meio deles, com ele, Roberto. Feitos para ajudar a localizar onde estamos no tempo e no espaço - uma ampulheta, um telescópio, uma bússola, um relógio -, agora eles são os instrumentos de aproximação entre o universo perplexo do luto e aquele em que a poeta nasceu, o lugar no qual o pai ficou enquanto Lilian cresceu (aprendeu a nadar sozinha, viajar por aí, ler grego antigo) e ao qual a poeta precisa voltar para encontrá-lo - encontrar-se, no fundo. E não afundar.A vida não pode ter terminado assim: "palavra nenhuma" que cai como um grão de areia entre tantos que caem na ampulheta. Diante da atendente da funerária, para quem "não tem nada pior/ que uma unha partida", a poeta tem que responder se o falecido deixa filhos: "eu digo sim/ eu digo eu". E, assim, no ponto em que a história poderia terminar, ela recomeça. Esses versos que dizem tanto com tão pouco, atando as pontas da vida para manter por perto o que ama, ensinam que é preciso reencontrar esse "eu", perdido numa "casa/ [em que] nunca falávamos/ das perdas", sem "palavras/ ditas por inteiro", agarrando-se a elas como tábua de salvação

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