PERVERSÕES: O DESEJO DO ANALISTA EM QUESTÃO

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    • 1
      Autor
      ROSA JR, NORTON CEZAR DAL FOLLO DA Indisponível
    • 2
      Editora
      APPRIS EDITORA E LIVRARIA LTDA Indisponível
    • 3
      Páginas
      327 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2019 Indisponível
    • 5
      Ano
      2019 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788547336097 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      15/09/2019 Indisponível
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Problematizar a clínica com as perversões trata-se de uma questão ética, pois esse campo encontra-se impregnado de moralismos e preconceitos. Frequentemente testemunho posicionamentos categóricos de que perversos não buscam análise, não sofrem, apenas gozam em função dos males causados às suas vítimas. Os raros que procurariam estariam apenas em busca de algum ganho para fazer uso em manipulações tendenciosas. Embora reconheça sua pertinência clínica, não estou totalmente de acordo com tais afirmações. Como observou Lacan, na perversão, o sujeito se faz instrumento para a restauração do Outro. Isso terá suas implicações; em alguns casos, estará em jogo destituir o semelhante de sua condição de sujeito, tomando-o como objeto inanimado, pois seu imperativo de gozo implicará uma espécie de recusa à filiação, colocando em questão as condições de amar, de reconhecer dívida com o outro e de suportar a diferença. Apesar dessas ressalvas, coloca-se em discussão os desafios dessa clínica, pois apenas supor o perverso como mestre da arte de gozar a qualquer preço pode levar ao equívoco de que sua posição situaria um total desprezo ao outro, não havendo, assim, abertura possível para uma análise. Freud, além de reconhecer o aspecto constituinte da perversão, inaugurando as possibilidades de leitura dessa singular posição subjetiva em relação à castração, apontou a lógica fetichista de reconhecer e desmentir, simultaneamente, a falta no corpo materno. Lacan, por sua vez, ressaltou tanto o desmentido ao lugar atribuído ao pai no discurso do sujeito, quanto o imperativo de se fazer instrumento do gozo do Outro, questões centrais na lógica perversa, sobretudo quando o pai não situa o desejo enquanto insígnia da falta, e a mãe toma o filho enquanto objeto de gozo. Portanto, para essa prática se dar, faz-se imprescindível reconhecer alguma instância de sofrimento, condição necessária para acionar o desejo do analista de realizar a leitura dos significantes que capturam as modalidades de gozo na perversão. Entretanto será somente a partir dos efeitos colhidos em sua própria análise que o psicanalista poderá lidar com o desafio, a angústia, o repúdio e o fascínio implícito na transferência perversa.

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