De modo geral, no discurso pliniano, ecoam vozes marcadas pela dor e pela angústia em cada uma das três personagens. Essas identidades silenciadas e (in)visíveis estão atravessadas pela condição de subalternidade uma vez que se encontram à margem da sociedade e assujeitados à sua (des)ordem. Para os autores, Plínio Marcos utiliza a realidade que o cerca, engendrando, em Signo da discoteque, um discurso crítico que ridiculariza a família e a sociedade contemporânea, a partir de relações de poder que marcam o mundo capitalista e a violência que nos envolve. Assim, o endereçamento deste texto se faz, sobretudo, a quem se interessa pelas relações entre a linguagem e os problemas humanos; não importando a disciplina de origem do leitor, os autores atrelam os aspectos identitários às discriminações sociais ou às políticas de desenvolvimento, para pensar os discursos normalizadores, cristalizados e suas posições sociais.