Poder naval: desafios e dilemas revela que a improvisação e fatores conjunturais internos e externos determinaram a configuração do poder naval brasileiro ao longo da história. A seguir, a proposição central da análise demonstrou, em primeiro lugar, que o estado brasileiro ainda permanece despreparado para conceber um poder naval crível no corrente século e, em segundo, que os responsáveis pela sua formulação, autoridades civis e militares, não contam com instrumental teórico capaz de reverter tal situação.Do exame de documentos públicos e das teorias estratégicas contemporâneas, partiu para a análise prospectiva do Plano Estratégico da Marinha 2040 e, corajosamente, propõe ao debate uma sistemática de planejamento estratégico de força, adaptada à retórica institucional brasileira, de modo a preencher esse vácuo na capacidade de formular políticas com objeto na defesa nacional e na segurança internacional.A suposição foi a de que o trabalho acadêmico, em bases sistemáticas e empiricamente amparado, pode e deve servir como fonte para a formulação e/ou retificação de políticas públicas inerentes ao futuro do país. Dessa forma, a leitura deste livro torna-se útil para políticos, profissionais da imprensa, diplomatas, militares, especialistas em Relações Internacionais e, principalmente, para o cidadão, patrocinador do aparato de defesa do país.