POESIA DE GELADEIRA

SKU 82038
POESIA DE GELADEIRA

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9788592579258
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    • 1
      Autor
      FREITAS, VIVIANE DE Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA MOINHOS Indisponível
    • 3
      Páginas
      152 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      14 x 21 x 0.8 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788592579258 Indisponível
    • 9
      Situação
      Esgotado Indisponível
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"Poesia de Geladeira" é um soco no estômago. E se você é leitor de tira-gosto ou imaginou poemas com um quê de recadinhos colados à porta esmaltada, se enganou: a poesia aqui se come fria e crua. São poemas de dentro da geladeira, não de fora. Viviane de Freitas estreia na literatura com um livro dedicado aos analfabetos, disléxicos, cegos, dementes, bárbaros, bêbados e gagos, porque, ao que parece, somente eles não ignoram as extremidades, essa camada de gelo que protege e preserva o núcleo da ideia num corpo invadido e sempre em processo de deterioração. Essa destinação diz muito do ponto de partida: o lirismo não sentimental e consciente de que tudo é sacrifício e descrença, tudo é morte e dificuldade, porém de ombros erguidos. Literatura em/de carne viva. Escritura que não se rende ao artifício. Arte. E aí dá pra encarar? Se sim, aviso: venha com mãos de alcançar funduras, porque elas terão de enfrentar poemas que não economizam o olhar direto e afiado às coisas que rodeiam - se se fala de morte, é para esclarecer que "morrer é caro e eu estou sem crédito"; se se fala de poesia, é para encontrá-la "sob o lodo da pia / a poesia / natimorta / gorduras e bacias". Se é para olhar o outro, é para denunciar a conta sempre inexata que se faz à mesa no poema "quatro". São poemas que [se] cortam e ficam, em pé, vendo sangrar. Se você ainda está aqui, certamente, tem dentes fortes, de quebrar "rimas agridoces para a fome noturna". Talvez seja como eu, um leitor de acostamentos. Ou como ela, uma poeta que, contaminada de poesia, diz: "fecho os olhos para a vida que tenho / rastejo em direção à utopia". Se utopia não, ternura sim, e é isso que faz oscilar a temperatura do congelador: "morrer me seduz / só falta criar coragem de cortar raiz / a poesia puxa a gente pra debaixo da terra / aí a gente fica assim, semeada, sem vontade de largar esse mundo besta". Meia verdade: o mundo fica menos besta, mais real e palpável, depois desse livro. Mas não se engane, "poesia de geladeira" é, sim, um soco no estômago.E aí dá pra encarar? Geruza Zelnys

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