Neste livro, Policarpo, um inseto, nasce de um ovo e se vê sozinho em uma mata. Sem saber nada a respeito de si mesmo, começa a procurar outros seres da sua espécie. Mas, por ser raro, não é reconhecido pelos outros com os quais passa a conviver. À procura da própria identidade, Policarpo envolve-se em uma série de aventuras com vaga-lumes, formigas, borboletas, besouros... até viver a experiência da metamorfose, assistida por uma minhoca - com quem bate um papo e deixa fluir emoções e sentimentos de rejeição, tal qual um adolescente. A partir daí, surge a necessidade de ele se encarar como adulto. Desanimado, Policarpo voa-anda sem rumo até chegar à cidade grande e viver outra desventura, dessa vez entre baratas. Finalmente, cansado, é apanhado por um entomologista, que o reconhece, classifica-o - portanto, lhe atribui uma identidade - e dá à história um final inusitado.