Partindo do ponto de vista de que não há uma historiografia neutra, Alberto Oliva e Mario Guerreiro se empenham para mostrar que toda a história da filosofia se faz com base na adoção desta ou daquela ótica filosófica. Por essa razão, a preocupação em compreender a contribuição original dada pelos pensadores pré-socráticos se faz acompanhar da defesa de uma visão de filosofia como elucidação conceitual ou atividade devotada à elaboração e à defesa de argumentos transcendentais.