"Liberdade, igualdade, fraternidade" foram princípios interpretados pela Revolução Francesa politicamente, marcando toda a história do ocidente a seguir. Enquanto a liberdade e a igualdade foram assumidas como categorias políticas, a fraternidade teve outro destino. Foi silenciada e relegada a campos fora da política - quando muito, a iniciativas de solidariedade. Mas as recentes pesquisas das ciências políticas redescobrem a fraternidade como valor presente nas vicissitudes humanas e nela identificam uma possível chave para a superação das contradições que impediram, histórica e politicamente, a liberdade e a igualdade de realizarem-se efetivamente.O segundo volume de O princípio esquecido continua a coletânea de ensaios de diversas disciplinas (ciências políticas, filosofia, relações internacionais, comunicação, entre outras) - com reflexões também no contexto latino-americano e brasileiro -, dando prosseguimento ao estudo sobre as raízes e as possibilidades da fraternidade como categoria política.