PRÓ OU CONTRA A BOMBA ATÔMICA

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PRÓ OU CONTRA A BOMBA ATÔMICA

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9788592649241
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    • 1
      Autor
      Elsa Morante Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA ÂYINÉ Indisponível
    • 3
      Páginas
      204 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      10.4 x 1.4 x 15 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788592649241 Indisponível
    • 9
      Situação
      Esgotado Indisponível
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No prefácio a este impressionante Pró ou contra a bomba atômica, da escritora italiana Elsa Morante, o pesquisador e tradutor Davi Pessoa chama a atenção para o quanto essa reunião de textos-ensaios se cumpre, politicamente, a partir de um emaranhado em potência contra um sistema da desintegração. Elsa é um caso singular entre ação livre e invenção severa de escrita e pensamento, porque imagina mundos que ainda podem advir da literatura exatamente quando a projeta como forja e mistério. Tal como diz Giorgio Agamben ao sugerir que para ela, na literatura, a vida se apresenta misteriosamente. É o que se infere, por exemplo, em seus livros L'Isola di Arturo [1957] ou La Storia [1974], que podem ser lidos como uma espécie de estocada em torno da desumanização [que não é tratada como um tema nem com doses sentimentais próprias do que impera midiaticamente ao nosso redor], mas quando a felicidade, este tema sério e a sério, acontece como uma paródia e como um limbo.É a experiência da ficção-crítica levada ao extremo da fabulação, procedimento também caro a Pasolini, um melhor entre os amigos, e a Alberto Moravia, companheiro de uma vida quase-inteira. O empenho de Elsa para com o despojamento da ficção ao gesto de repetir até tocar um diferimento para o incomum, o ensaio, nesta reunião publicada dois anos depois de sua morte, em 1987, desfaz os termos, os conceitos, a fragilidade dos gêneros, e reabre um apontamento acerca disso que insistimos, com todo teor conservante, em chamar de contemporâneo. Diz ela: "As classes dirigentes contemporâneas, penosa expressão da cultura pequeno-burguesa, batem verdadeiramente o recorde da diminuição humana: conciliando, ao mesmo tempo, a frustração do erotismo e o sono da razão."E vale muito o esforço expandido, também político para publicar este livro no Brasil diante de tantas afirmativas óbvias que o recusaram. Ao lê-lo, com vagar e a fundo, entende-se bem alguns motivos. Um deles é que onde prolifera pensamento não brota o "romancezinho" ou o "criticozinho". Agora temos finalmente circulando entre nós este livro urgente.

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