Antes da informática, a questão era simples: os bens culturais e científicos precisavam de suporte material para serem divulgados, e cobrava-se pelo custo do suporte, não pelo valor eventual dos conteúdos. Com a gratuidade virtual de circulação da economia criativa, as regras do jogo mudam profundamente. Esse amplo debate sobre a propriedade intelectual e o direito à informação precisa voltar a ser orientado por uma visão pragmática, do que melhor funciona para o avanço da ciência, da educação eda economia criativa.Nesse sentido, a contribuição dessa coletânea é apresentar as possibilidades de se construir uma dinâmica de produção criativa que seja apoiada por mecanismos modernos de comunicação, disponibilização, acesso e remuneração quenos tirem do atraso acumulado. Os artigos ilustram os desafios e trazem visões teóricas e práticas que ajudam na reflexão.