A rotina silenciosa de milhares de trabalhadores brasileiros é marcada por jornadas exaustivas, despertadores que tocam antes do amanhecer, cobranças incessantes e a constante renúncia ao convívio familiar, ao lazer e aos próprios sonhos. O tempo pessoal é consumido pelo ritmo implacável do trabalho, transformando projetos de vida em memórias distantes. Esta obra analisa a jornada exaustiva como uma séria violação aos direitos fundamentais do trabalhador, explorando seus efeitos sobre a saúde física e mental, as relações sociais e a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional. A pesquisa propõe uma reflexão crítica sobre os limites da jornada de trabalho na sociedade contemporânea e a responsabilidade do empregador diante dos danos gerados por esse modelo. Amparado em doutrina e jurisprudência, o estudo examina o direito ao trabalho digno, a figura da jornada exaustiva, a jornada exaustiva como violação de direitos fundamentais do trabalhador e a responsabilidade do empregador diante do dano existencial. Uma leitura necessária para compreender a necessidade da valorização do trabalho digno em uma sociedade marcada pela sobrecarga e pela desconexão com a vida.