RABO DE PIPA

SKU 270086
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9786586042559
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    • 1
      Autor
      ALEGRETTI, MAITÊ ROSA Indisponível
    • 2
      Editora
      LARANJA ORIGINAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      108 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2023 Indisponível
    • 5
      Ano
      2023 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786586042559 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      11/04/2023 Indisponível
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Posfácio Rasgo de cor no céu cambiante Anna Clara de Vitto* Diante do céu que se divisa pelas páginas de Rabo de Pipa, em um contínuo de aclimatação, os olhos leitores percorrem amplidões e confinamentos, faces do presente traduzidas em versos agudos. De repente, não se trata mais de leitura: é uma experiência de desvendamento que se inicia, especialmente daquilo que não deveria ser desvendado. Este livro nos convida à investigação tanto das claraboias e suas promessas de luminosidade distante quanto dos nenúfares, silenciosos e sugestivos, mesmo quando as esperas parecem ser a própria tessitura do tempo. Como a morte, a vida e a poesia, há coisas que não permitem incolumidade. Compartilhando com a autora o amor pela língua italiana, me deixo encantar pelos sonoros voejos plásticos a abrir possibilidades em céus mudos, às vezes doces, muito mais vezes brutos, e penso em Antonia Pozzi, brilhantemente traduzida por Inês Dias. Diante das portas fechadas de seu tempo, a poeta milanesa, com o peito ainda carregado de pequenos tesouros, cantava: o chi mi vende/ un fiore - un altro fiore/ nato fuori di me/ in um vero giardino/ che io possa donarlo a chi mi attende?/ Non c'è nessuno,/ non c'è nessuno che vende/ i fiori/ per questo tristo cammino? Cada dor ou alento pede pela sua flor, para que nos lembremos de que existe o além-espinho. Quase como que em resposta à canção de Antonia, Maitê evoca azaleias que despencam dos céus. Ao contrário do nenúfar de Ofélia, que adorna a solidão última da figura feminina enlouquecida pela opressão, as cores das azaleias, do mesmo modo que as rabiolas das pipas, fazem brotar desejo/ onde antes as mãos/ desertificavam. Contra os desertos das esperas, o desejo, a poesia. Contra os infernos e suas múltiplas profundidades, é preciso olhar para o/ céu sempre que possível, há que re-ver, re-conhecer as estrelas. Ora através de basculantes, ora de claraboias, o olhar obstinado da autora procura a amplidão das varandas e, por fim, a liberdade dos campos, das ruas, do mundo. Rabo de Pipa, assim, revela a palavra em estado de abertura, materializada ou buscada. Novamente, o diálogo com Pozzi, que também indagou as obscuridades da vida e as confrontou com a palavra: Palavras - vidros/ que infielmente/ reflectis o meu céu -/ pensei em vós/ ao anoitecer/ numa rua sombria/ quando sobre as pedras da calçada caiu uma vidraça/ e durante muito tempo os estilhaços/ espalharam luz pela terra -. Recolhendo os estilhaços de uma realidade em violen

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