Traduzido direto da versão original em língua francesa, a obra conta com o prefácio e tradução da museóloga Maria de Lourdes Parreiras Horta. O livro possui quatro introduções - a metodológica, a ideológica, a pragmática e a política. Em cada uma delas, o autor procura revelar toda sua experiência e suas proposições. Devem se destacar, sobretudo, dois pressupostos básicos. O primeiro é que o desenvolvimento local é um processo voluntário de domínio da mudança cultural, social e econômica, enraizado em um patrimônio vivenciado, nutrindo-se deste e gerando patrimônio. O segundo é que o patrimônio - seja ele natural ou cultural, vivo ou consagrado - é um recurso local que não tem outra razão de ser senão a sua integração nas dinâmicas de desenvolvimento. A obra está organizada em nove capítulos que buscam tratar dos meios de organização, prática e desenvolvimento das relações patrimoniais. A obra também possui uma série de fichas práticas, com questionamentos e pontos considerados relevantes dos respectivos assuntos discutidos, além de fichas de casos exemplares, que devem relatar algumas experiências nas diversas situações em que a relação comunidade, patrimônio e desenvolvimento estão em jogo.