Nas Cartas Pastorais, Paulo apresenta-nos a figura do Pastor da Igreja, como guia afetuoso, compreensivo, atento ao essencial, que não se distrai com ilusões ou fantasias, realista, fraterno e com os pés bem assentes na terra. Homem vigilante, que não corre atrás de falsas promessas nem se deixa enganar facilmente, capaz de infundir coragem e esperança, como o Servo de Javé (cf. 2Tm 2,22-26), que faz do serviço a sua missão.Esta imagem do Pastor é também essencial, nos dias de hoje, que precisa de pastores, segundo o coração de Cristo, promotores do diálogo, escutando e animando, no serviço do anúncio fiel do Evangelho e dos mais frágeis, numa Igreja, que olha para os vastos horizontes do futuro com fé e esperança, compreendendo os temposda paciência de Deus.